Primeira capital do atual Estado de Sergipe, São Cristóvão foi fundada em 1590, sendo considerada a quarta cidade mais antiga do Brasil. Durante a invasão holandesa, de 1630 a 1654, a cidade foi praticamente destruída. O processo de reconstrução foi lento e a arquitetura religiosa teve papel preponderante na nova configuração. A Praça São Francisco é um conjunto monumental excepcional e homogêneo, composto de edifícios públicos e privados que representam o testemunho único do período durante o qual as coroas de Portugal e Espanha estiveram unidas, entre 1580 e 1640.
A Praça - reconhecida como Patrimônio Mundial pela Unesco em 3 de agosto de 2010 - constitui um assentamento urbano que funde os padrões de ocupação do solo seguidos por Portugal e as normas definidas para urbes estabelecidas pela Espanha. Vários edifícios históricos da cidade são tombados individualmente pelo Iphan, entre 1941 e 1942, como a Igreja e Convento de São Francisco, a Igreja de Nossa Senhora das Vitórias, a Igreja do Rosário dos Homens Pretos, o Conjunto Carmelita, a Igreja de Nosso Senhor dos Passos e o sobrado de Balcão Corrido da Praça da Matriz, entre outros exemplares da arquitetura civil e religiosa. Em 1967, o conjunto urbano de São Cristóvão foi tombado.
pça São Fancisco, foto de arquivo do IPHAN